Como é óbvio a gala do MET não é como tantas outras. Primeiro, é uma gala sempre associada à moda como arte. Aqui o dress code é a imaginação, levar o tema ao mais alto nível sem imposições ou obrigatoriedade de só se poder usar vestidos ou determinada cor. Nesta gala a expressão artística de cada um é que vale. Se há algumas pessoas que optam pelo certinho outras há que optam pelo arrojado. Mas daí a serem criticadas por uma multidão de gente que não entende nem nunca entenderá os meandros da moda é algo que me dá voltas ao estômago. Na moda, na arte em geral, não há barreiras incontornáveis. Como li algures, os momentos mais memoráveis da moda aconteceram quando alguém desafiou as fronteiras do convencional. Não critico a crítica em si, mas o facto da crítica ser gerada por pessoas que não entendem nem nunca entenderão a individualidade e a expressão únicas de cada um. Mas como costumo dizer, a moda, a arte, está ao alcance de todos mas não é para todos. xx***

Nota:  Esta gala dá início à abertura da exposição anual de moda do museu. Este ano, a exposição intitulada "Charles James: Beyond Fashion" apresentará a carreira e obras do estilista que nasceu em Londres mas que ficou conhecido por ser o pioneiro da Alta-Costura nos Estados Unidos.